Terceiro livro do poeta, músico e jornalista Rodrigo Carneiro, Jardim Quitaúna: Crônicas de paixão, política e cultura pop é uma obra de tom memorialista. Não exatamente uma autobiografia, mas o relato de alguém – nascido em 1972 – fascinado pelas produções artísticas, midiáticas, subterrâneas e/ou interplanetárias desde a infância. “Nesse percurso, Carneiro acumula causos saborosos: sua paixão infantil pelo cantor Sidney Magal – e o inusitado que foi entrevistá-lo muito tempo depois, como repórter; bastidores de conversas com ídolos como, por exemplo, Jello Biafra (ex-Dead Kennedys); uma tarde no cinema com Chico Science; ou a comovente última aparição pública do cantor Itamar Assumpção”, observa a jornalista, escritora e curadora Adriana Ferreira Silva no prefácio de Jardim Quitaúna. O título remete ao bairro onde o escritor foi criado, em Osasco, cidade da Grande São Paulo.
Jardim Quitaúna: Crônicas de paixão, política e cultura pop
Poeta, jornalista e músico, Rodrigo Carneiro escreveu para veículos como Estadão, Folha de S.Paulo e Valor Econômico, além de colaborar em livros sobre música e cultura pop. Vocalista da banda Mickey Junkies e nome ativo na cena spoken word desde os anos 1990, apresentou seus poemas na FLIP, na Virada Cultural e no Circuito Sesc, ao lado de artistas como Mano Brown, Juçara Marçal e Brian Jackson. Após barítono (2018) e afetos sísmicos (2022), lança agora Jardim Quitaúna: Crônicas de paixão, política e cultura pop — um mergulho memorialista e afetivo no Brasil subterrâneo e midiático que moldou sua trajetória.